sábado, 25 de outubro de 2014

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA


Objetivos:
 Incentivar o respeito aos mais velhos
 Resgatar a sabedoria e experiência dos mais velhos
★ Estimular a criatividade das crianças por meio da contação de histórias
★ Desenvolver a destreza manual dos alunos por meio das atividades de arte-educação

Faixa etária:
 
4 a 6 anos


Quem é que não gosta de ficar no colinho da vovó ouvindo histórias e cantigas até adormecer? Nessa relação de amor e carinho há espaço ainda para o aprendizado, afinal, ao ouvir histórias, a criança desenvolve sua imaginação, amplia seu universo cultural e pode até se identifi car com os personagens. Aproveite o Dia da Vovó, em 26 de julho, para promover esse contato mais próximo entre os alunos e suas avós, ou mesmo com outros idosos.
Dica de leitura!
• D. Carminha Cebolinha 

O que faz uma consertadora de sonhos? Dona Carminha é uma simpática e bondosa velhinha que agrada a todos com suas histórias. Além de uma boa contadora de histórias, tem uma profissão diferente: ajuda meninos tristes a descobrir ou reencontrar sonhos perdidos para consertálos. Procurar esquecer a tristeza e aprender a brincar de verdade são os primeiros passos na busca da felicidade. Autora: Luciana Savaget Ilustradora: Fabiana Salomão Editora: Larousse Júnior Preço: R$ 23,90 Onde encontrar:www.larousse.com.br
Segue uma historinha bem bonitinha...
Colo de avó
Nada melhor do que colo de vó! Pelo menos era assim que Teca pensava, pois o colo de sua avó era macio como algodão doce e suas mãos, suaves como a brisa, acariciavam seus cabelos enquanto ela desfrutava da maciez daquele colo. Além de tudo isso, a avó de Teca tinha uma voz de veludo e de sua boca saíam as mais lindas histórias e cantigas. Teca sempre visitava a avó nos finais de semana e quando chegava na casa encantada, no castelo daquela fada, guloseimas deliciosas a esperavam. Bolos, doces, sonhos, suco, pastéis e mais tanta coisa que só de falar já enche a boca d´água.
Depois de comer até ficar triste de tantas guloseimas, a avó sentava na sua poltrona e Teca ia para seu colo. Depois que a neta se ajeitava, a avó começava a cantar cantigas de um outro tempo quando ela ainda era uma criança e ouvia isso de sua avó também. Teca gostava de todas, mas tinha uma que era a sua preferida:
Terezinha de Jesus
de uma queda foi ao chão.
Acudiram três cavaleiros,
todos três de chapéu na mão.
O primeiro foi seu pai,
o segundo, seu irmão,
o terceiro foi aquele
que a Tereza deu a mão.
Teca, que na verdade chamava Tereza,
se imaginava sendo a Terezinha de Jesus
da cantiga e sonhava com o dia em que daria seu coração a alguém, igual sua avó contou que fez com o seu avô. Depois que as duas cantavam juntas, a avó começava a contar suas histórias. Nas histórias tinha gigante, meninas, flores que abriam buraco no chão, fadas, bruxas, mágicos e tanta coisa divertida que fazia Teca viajar nas palavras da voz de veludo.
Quando a avó terminava sua história (que Teca achava que ela inventava), começava a acariciar os cabelos da neta, cantarolando mais das suas cantigas e, pouco a pouco, cafuné daqui e dali, a menina pegava no sono, no colo da avó, embalada pelo carinho daquela fada. Enquanto dormia, Teca sonhava. Via-se num castelo encantado, nas nuvens, voando num tapete mágico com a avó que ria e cantava pelas nuvens do céu dos passarinhos.
Fonte: Guia Prático para Professores de Educação Infantil


Histórias para bebês



Os bebês também gostam de ouvir histórias e prestam muita atenção aos movimentos, tom de voz e sons usados pelo contador em suas narrativas. Além disso, as histórias ajudam no desenvolvimento da linguagem dos pequenos e na criação de vínculos entre eles e o professor. Por tais razões, atividades de leitura devem fazer parte da rotina de creches e de escolas de Educação Infantil. Mas o que ler para os bebês? E em quais momentos? Essas são apenas algumas das dúvidas que rondam a cabeça do educador de berçário e maternal. A seguir, algumas respostas essenciais.
"Ao ouvir as palavras durante a contação de história e tentar pronunciá-las, os bebês também desenvolvem sua linguagem, mesmo que ainda não saibam falar."
Cuidados básicos
Ao contar histórias para bebês, é importante tomar algumas medidas para que eles não se assustem e chorem, tais como:
 usar tom de voz suave, evitando gritos ou alterações bruscas de voz;
 não fazer movimentos bruscos com o corpo;
 utilizar canções suaves, como os acalantos;
 se inserir objetos na contação de história, optar por elementos simples e coloridos (lenços, bolas etc.);
 evitar narrativas longas. Em vez disso, optar por cantigas, parlendas e contos mínimos;
 associar a contação com a hora do sono, pois histórias acalmam os bebês e os ajudam a dormir;
 ao usar livros, opte por obras com figuras grandes e coloridas, que estimulam a percepção visual;
 toque a criança com carinho e cuidado.
Parlendas e contos mínimos
Algumas sugestões para declamar para as crianças, com dicas de como brincar.
Rei e rainha
Essa é a história do rei e da rainha Ela queria fazer um bolo, mas não tinha farinha.
Dica! 

Ao contar este conto mínimo, faça os gestos da rainha batendo a massa de um bolo.
Cadê o toucinho?
Cadê o toucinho que estava aqui?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Está no mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Está amassando o trigo.
Cadê o trigo?
A galinha ciscou.
Cadê a galinha?
Está botando o ovo.
Cadê o ovo?
O padre comeu.
Cadê o padre?
Está rezando missa.
Onde é a missa?
Por aqui, por aqui
No altar.
Dica!
Comece esta parlenda fazendo movimentos bem suaves na mãozinha da criança e vá subindo pelo braço. Na hora do "por aqui, por aqui, no altar", chega-se até a axila da criança fazendo cócegas nela.
Serra, serra
Serra, serra, serrador
serra o papo do vovô.
Serra, serra, serrador
serra o papo do vovô
Dica!
Coloque a criança no colo e segure em seus bracinhos fazendo o movimento de vaivém da serra enquanto cantarola a parlenda.
Janela, janelinha
Janela, janelinha
Janela, janelinha
porta, campainha
pééé...
Dica! 

Ao falar "janela, janelinha", apoie (levemente) os dedos em cada uma das pálpebras da criança. Quando falar "porta", aponte a boca. O nariz é a campainha que, quando tocada, deve fazer o seu som (pééé).
***Gente eu amei esta matéria e não via a hora de colocar pra vcs!***
***Rê, essa é sua cara amiga....rsss***
Esta matéria vai para minha amigona M.Regina (Rê), para os íntimos..rsss. Ela ama contação de histórias e o blog dela é maravilhoso..Depois dêem uma olhadinha, tenho certeza que não irão se arrepender.
www.artedecontareencantarnaeducacaoinfantil.blogspot.com 


Contar histórias e dobrar papel


Leve a técnica do origami para sua narrativa usando o lúdico enredo dos três porquinhos


Objetivos:
 Enriquecer histórias com o uso de origamis
 Apresentar aos alunos uma nova versão do clássico Os Três Porquinhos

O origami, arte oriental de dobrar papel, pode e deve ser utilizado para enfeitar as histórias, dando vida a personagens, cenários e outros recursos que achar interessante. Para a história dos três porquinhos, velha conhecida de todos (apresentada aqui numa versão um pouquinho diferente), utilizaremos dedoches feitos de origami. Você ainda pode incrementar fazendo um cenário com caixa de sapatos ou papelão sem o fundo e decorando-o como quiser.
Dedoches
Siga os passos 1 a 4 para chegar à forma básica do decoche. Com os passos 5 a 7 você faz o porquinho e do 8 ao 10, o lobo.


"Era uma vez três porquinhos muito fofinhos que resolveram mudar da cidade onde moravam, pois não aguentavam mais a poluição e a sujeira que todos jogavam nas ruas. Eles eram porquinhos bem limpos!
Andaram bastante até que chegaram a uma floresta verdinha e bonita. Ali resolveram construir suas casas. O primeiro porquinho, com pressa para dormir, fez sua casa de palha. O segundo, também com pressa para dormir, mas nem tanto assim, fez sua casa de madeira. O terceiro porquinho, que era muito caprichoso, fez sua casa de tijolos. Tudo ia muito bem até que a Dona Gralha, a fofoqueira da floresta, contou para todo mundo que três porquinhos estavam morando ali. Rapidinho isso chegou às orelhas grandonas do lobo, que adorava costeletas de porco assadinhas. Rapidinho ele pensou em um plano para pegar os porquinhos e saciar sua vontade de comer costeletas. Pegou uma xícara e foi até às casas dos porquinhos fingindo precisar de açúcar. Chegou em frente à construção de palha e disse
: _ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcar para eu fazer meu docinho.
O porquinho desconfiou e disse que não ia falar com lobo nenhum e que não tinha açúcar para ninguém.
_ Mas que porquinho malcriado! Escute aqui, não é assim que se recebe um vizinho. Vou te ensinar uma lição.
E quando disse isso deu um assoprão tão forte que fez a casa ir pelos ares. O porquinho, que não era bobo, correu para a casa de madeira do vizinho e ali ficou, tremendo de medo. O lobo correu atrás dele e parou na porta do segundo porquinho. Bateu na porta e disse:
_ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcarpara eu fazer meu docinho.
O segundo porquinho respondeu ao lobo.
_ Você derrubou a casa de meu amigo e tem a cara de pau de vir aqui pedir açúcar? Não tenho nada par você seu lobo bobo.
_ O que? Me chamou de bobo? Pois vou te ensinar uma lição. E deu um assoprão maior ainda que conseguiu derrubar a casa de madeira. Os dois porquinhos correram e conseguiram entrar na casa de tijolos do vizinho. O lobo foi atrás e bateu na porta, calmo, como se nada tivesse acontecido.
_ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcar para eu fazer meu docinho.
O porquinho, dono da casa de tijolo, respondeu:
_ Saia daqui lobo. Sabemos que você quer é comer a gente. Não tem açúcar e nem sal para você.
_ Mas que desaforo! - disse o lobo - Vou ensinar uma lição. E começou a soprar mais forte ainda. Soprou até ficar roxo e perder o ar, mas a casa de tijolos nem se mexeu. De repente ele olhou para cima e viu que a casa tinha uma chaminé. "É por ali que vou entrar", pensou o lobo e começou a subir no telhado. Quando os porquinhos ouviram o barulho no telhado, logo desconfiaram. No fogo estava um panelão com água para fazer a sopa da noite. O porquinho tirou a tampa e esperou. Quando o lobo desceu pela chaminé caiu direto na água fervendo e da mesma forma que desceu, subiu como um foguete, caindo do outro lado da floresta, correndo e gritando de dor. Aliás, deve estar correndo por aí até hoje. E os porquinhos? Os três resolveram morar juntos, aumentaram a casinha de tijolos, dividiram as tarefas e até hoje estão felizes, defendendo a floresta para que ninguém jogue lixo por lá."
Fonte: Guia Prático de Educação Infantil
Obs: vc não precisa fazer somente com origami, pode ser feito os personagens em E.V.A, pode ser feito com feltro...vamos usar e abusar da nossa imaginação ok?

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