quarta-feira, 25 de março de 2015
PLANO DE TRABALHO PARA COORDENADOR PEDAGÓGICO
PLANO DE TRABALHO PARA COORDENADOR PEDAGÓGICO
O Coordenador Pedagógico possui várias funções que podem ser classificadas como:
- PREVENTIVA: consiste sempre em procurar a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
- CONSTRUTIVA: de maneira positiva e cooperativa procurar sempre auxiliar o corpo docente a superar suas dificuldades.
- CRIATIVA: estimular habilidades individuais de cada um, buscar novos caminhos, pesquisar e criar novos recursos do ensino.
Sabendo da grande responsabilidade do papel do coordenador, me proponho a trabalhar de forma democrática para atender as necessidades da equipe desta EU, levando em conta a ética profissional e o intuito de contribuir para um bom trabalho coletivo, para tanto me submeto à aprovação da execução dos seguistes objetivos e metas abaixo:
■ Procurar ser uma pessoa criativa, organizada, ouvinte e aberta aos conhecimentos;
■ Dar continuidade aos trabalhos já iniciados na Unidade Escolar e elaborar novos projetos durante o ano letivo;
■ Executar o trabalho de coordenação sempre em conexão com a direção da escola;
■Participar da elaboração do PLANO, POLÍTICO, PEDAGÓGICO da escola, responsabilizar-se pela divulgação e execução do mesmo de forma participativa e cooperativa;
■ Promover um trabalho conjunto entre os educadores da escola, trocas de diferentes experiências e respeito à diversidade dos pontos de vista;
■ Participar efetivamente das reuniões oferecidas pela oficina pedagógica e repassar aos professores tudo o que for necessário em e em tempo hábil;
■ Organizar antecipadamente as reuniões de HTPC, que constituirá em prática eficiente; será um momento onde haverá grupos de estudos de temas que representem as necessidades ou dificuldades que o grupo apresentar. Os HTPC’s contemplarão também momentos de planejamento das atividades de sala de aula e confecção de materiais, levando em consideração os objetivos propostos no planejamento. Neste momento, é fundamental a troca de experiências através de relatos onde destacarão os pontos positivos e dificuldades de suas práticas;
■ Fazer com que todo trabalho repassado aos professores seja sempre direcionado para um modo coletivo nunca individualizado;
■- Proporcionar troca de materiais e atividades entre os professores dos mesmos anos;
■ Proporcionar práticas inovadoras aos professores; (pesquisando, estudando, fazendo cursos, oferecendo atividades);
■ visualizar novas perspectivas do professor, movimentar seu cotidiano dando-lhe as ajuda necessária;
■ investir na progressão continuada na própria escola;
■ Estabelecer vínculo e parceria com os alunos visando melhoras: tanto na sala de aula quanto fora dela;
■ Manter contato constante com as classes e alunos em dificuldade, transmitindo-lhes orientações para melhor estudarem determinadas disciplinas;
■Acompanhar a recuperação paralela procurando fazer com que o professor da classe e o professor da recuperação sempre estejam em conexão quanto ao desenvolvimento do aluno;
■Proporcionar uma maneira de trabalho planejado distribuído entre os bimestres desde do primeiro ano (alfabetização) até o quarto ano tanto em língua portuguesa quanto em matemática visando simplificar e ajudar no plano de trabalho do professor);
■ Incentivar e prover condições para a elaboração de projetos de alfabetização, leitura, saúde e higiene, informática e outros mais que se fizerem necessários;
■ cooperar na composição de turmas e horários, com critérios que favoreçam o ensino e a aprendizagem;
■ Acompanhar e avaliar o processo de ensino e de aprendizagem e contribuir positivamente para a busca de soluções para os problemas de aprendizagens identificados;
■Avaliar as práticas já planejadas, discutindo com os envolvidos e sugerindo inovações;
■Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, através de registros, orientando os docentes para a criação de propostas diferenciadas e direcionadas aos que tiverem desempenho insuficiente;
■Estabelecer metas a serem atingidas no decorrer dos bimestres ou semestres, isto sempre consultando os professores dos respectivos anos;
■Promover um clima escolar favorável à aprendizagem e ao ensino, a partir do entrosamento entre os membros da comunidade escolar e da qualidade das relações;
■ procurar, da melhor maneira possível, participar e ajudar no planejamento e execução de festividades que vierem a acontecer na escola;
■Procurar poder dar atendimento individual conforme necessidade, onde possamos conversar as questões pertinentes ao desempenho escolar do aluno. Acredito que o papel do coordenador não seja “fiscalizar” nem “vigiar” o trabalho do professor, mas sim, auxiliar e oferecer subsídios para sua prática docente. Para tanto, se faz necessárias visitas às salas de aulas para verificar as necessidades de cada educador;
■ trabalhar em conjunto, com o já coordenador, ajudando-o nos seus projetos já iniciados, procurando criar novas perspectivas de maneira a aumentar ainda mais o sucesso de nossa escola.
ENFIM os objetivos e metas vem a ser muito mais do que tudo o que foi explicitado aqui, portanto procurarei cumprir com o meu dever da melhor maneira possível.
terça-feira, 24 de março de 2015
OS ENCONTROS COM AS FAMÍLIAS SÃO ADEQUADOS?
Caso 1. O diretor convidou um psicólogo para falar sobre agressividade infantil. Como deve ser essa participação?
AS RESPONSABILIDADES DO DIRETOR
Entenda o papel do líder da escola, encarregado de orquestrar a administração da instituição, o fazer pedagógico e a relação com a comunidade
Escola organizada e limpa, equipamentos funcionando, contas em dia,
funcionários em ação, comunidade participativa - e, acima de tudo,
alunos aprendendo. Esse é o cenário ideal para uma instituição de
ensino. Não se chega a ele sem muito trabalho e sem a presença de um
diretor à sua frente. Ele deve ser um profissional que, na definição
clássica do pesquisador Antônio Carlos Gomes da Costa, conjuga três
perfis básicos:
- Administrador escolar: mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;
- Supervisor pedagógico: valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;
- Líder sociocomunitário: preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala.
Não é uma tarefa fácil. O diretor precisa ter conhecimento e
sensibilidade para lidar com os diversos aspectos que interferem no bom
funcionamento da escola que dirige: do domínio das questões financeiras e
legais à comunicação com pais, do relacionamento entre os funcionários à
gestão da infraestrutura do local. A lista abaixo dá uma ideia da
complexidade de sua atuação:
As principais funções do diretor
- Cuidar das finanças da escola;
- Prestar contas à comunidade;
- Conhecer a legislação e as normas da Secretaria de Educação para reivindicar ações junto a esse órgão;
- Identificar as necessidades da instituição e buscar soluções junto às comunidades interna e externa e à Secretaria de Educação;
- Prezar pelo bom relacionamento entre os membros da equipe escolar, garantindo um ambiente agradável;
- Manter a escola esteja limpa e organizada;
- Garantir a integridade física da escola, tanto na manutenção dos ambientes quanto dos objetos e equipamentos;
- Conduzir a elaboração do projeto político-pedagógico, o PPP, mobilizando toda a comunidade escolar nesse trabalho e garantindo que o processo seja democrático até o fim;
- Acompanhar o cotidiano da sala de aula e o avanço na aprendizagem dos alunos;
- Ser parceiro do coordenador pedagógico na gestão da aprendizagem dos alunos;
- Incentivar e apoiar a implantação de projetos e iniciativas inovadoras, provendo o material e o espaço necessário para seu desenvolvimento;
- Gerenciar e articular o trabalho de professores, coordenadores, orientadores e funcionários;
- Manter a comunicação com os pais e atendê-los quando necessário.
Todo esse trabalho, no entanto, não pode ser solitário. O diretor, como líder da escola,
deve envolver sua equipe de professores, coordenadores, orientadores e
funcionários no planejamento e execução das tarefas. Além de garantir
uma gestão transparente e democrática, saber delegar é fundamental para
dar conta do trabalho.
Essa articulação e parceria entre todos os profissionais deve
sempre visar à meta principal de toda e qualquer escola: a aprendizagem
dos alunos. Afinal, é função primordial do gestor prezar pela qualidade
do fazer pedagógico da instituição que dirige, não sendo apenas um
provedor e organizador de recursos.
terça-feira, 17 de março de 2015
A CAMA
A cama
Zeneide Silva
Há muitos e muitos anos (parece até o início de um conto de fadas) li
o livro A Cama, da grande escritora Lygia Bojunga. Achei uma obra
belíssima por se tratar de sentimentos. Uma história em que a cama —
antiga, de jacarandá, pesada, com entalhes na cabeceira e pés em forma
de patas, exageradamente grande — é a personagem principal. Essa cama,
com mais de 200 anos, símbolo do que restou de uma antiga situação de
opulência, foi passada de pai para filho depois que a miséria atingiu a
família, cuja matriarca lançou uma terrível maldição: a cama deveria
permanecer na família sob pena de que recairiam grandes desgraças sobre
aquele que se desfizesse dela.
Relendo trechos desse livro, comecei a pensar em minha primeira cama que, pelo que eu me lembre, era de lona verde e grossa, presa às madeiras em forma de x (xis) com presilhas. Depois, fui para uma cama normal, com colchão de capim, depois, de mola e espuma.
Para meu casamento, meu marido, Cau, que era marceneiro, resolveu fazer ele mesmo a nossa cama: projetou, comprou madeira nobre — cerejeira —, mandou tornear os pés e fez um trançado no espelho manualmente com talisca da mesma madeira e pronto, ficou linda! Casamos em maio de 1986 — há 28 anos — e nessa cama me tornei mulher, vivi momentos maravilhosos, mas também de tristeza, horas chorando, horas sorrindo, horas sentada, horas deitada e horas ao seu lado, de joelho, suplicando a misericórdia de Deus.
Como tudo na vida passa, e, se não for completo, o ciclo volta para você completar, acho que é o que vem acontecendo comigo em relação a essa cama.
Fiquei com a cama durante os primeiros 4 anos de casada, comprei uma nova casa para ficar mais próxima ao colégio o qual coordenava e dei a cama para papai e mamãe, que ficaram com ela durante 11 anos. Mamãe dormiu nela até o dia 10 de dezembro de 2009, dia anterior ao que foi internada, ficando na UTI até 8 de janeiro, dia em que faleceu. Acredito que também tenha passado por momentos bem marcantes. Com a morte dela, papai dormiu pouco tempo nessa cama. Dizia que sentia falta do toque do pé dela (acho isso lindo, o toque do pé). Para nós, casados, o toque do pé tem um significado muito bonito, o toque para, muitas vezes, fazer as pazes, um toque sem querer querendo.
Então, papai veio morar comigo, mas e a cama? O que fazer agora? Meu irmão, que morava com meus pais, ficou dormindo nessa cama, já que permaneceu na mesma casa após o falecimento de mamãe. Papai passou a morar comigo e, nas vezes que ia à casa dele, dormia nessa cama, apesar de não se sentir bem.
Três anos e sete meses depois do falecimento de mamãe, papai faleceu, em 2013. Meu irmão não quis ficar com a cama. “E agora? Quem ficará com ela?”, perguntei ao meu marido. “Nós” foi a sua resposta. Montamos uma casa para ser nosso refúgio de final de semana, colocamos nossa cama e começamos a viver intensamente nosso casamento, com alegrias e choros.
Acredito que a vida seja assim; temos que completar o ciclo, não podemos deixar lacunas, devemos expressar nossos sentimentos e viver intensamente cada momento.
Espero que uma das minhas filhas, Maria Clara e Ana Luiza, possa usufruir dessa cama; desejo bênçãos, e não maldição, como a matriarca do livro de Lygia Bojunga. Desejo que essa cama permaneça na família por várias gerações, que dure tanto quanto a cama citada por Lygia Bojunga em seu livro.
Refletindo sobre nossa prática como Educadoras e Educadores, não podemos nos esquecer de que nossos alunos irão passar por vários profissionais (como a cama), e se você não fechou seu ciclo com aquele aluno que mais precisou de você, um dia vocês irão se encontrar, mesmo que seja no banheiro de um aeroporto, como aconteceu comigo e uma ex-aluna (um dia eu conto).
Relendo trechos desse livro, comecei a pensar em minha primeira cama que, pelo que eu me lembre, era de lona verde e grossa, presa às madeiras em forma de x (xis) com presilhas. Depois, fui para uma cama normal, com colchão de capim, depois, de mola e espuma.
Para meu casamento, meu marido, Cau, que era marceneiro, resolveu fazer ele mesmo a nossa cama: projetou, comprou madeira nobre — cerejeira —, mandou tornear os pés e fez um trançado no espelho manualmente com talisca da mesma madeira e pronto, ficou linda! Casamos em maio de 1986 — há 28 anos — e nessa cama me tornei mulher, vivi momentos maravilhosos, mas também de tristeza, horas chorando, horas sorrindo, horas sentada, horas deitada e horas ao seu lado, de joelho, suplicando a misericórdia de Deus.
Como tudo na vida passa, e, se não for completo, o ciclo volta para você completar, acho que é o que vem acontecendo comigo em relação a essa cama.
Fiquei com a cama durante os primeiros 4 anos de casada, comprei uma nova casa para ficar mais próxima ao colégio o qual coordenava e dei a cama para papai e mamãe, que ficaram com ela durante 11 anos. Mamãe dormiu nela até o dia 10 de dezembro de 2009, dia anterior ao que foi internada, ficando na UTI até 8 de janeiro, dia em que faleceu. Acredito que também tenha passado por momentos bem marcantes. Com a morte dela, papai dormiu pouco tempo nessa cama. Dizia que sentia falta do toque do pé dela (acho isso lindo, o toque do pé). Para nós, casados, o toque do pé tem um significado muito bonito, o toque para, muitas vezes, fazer as pazes, um toque sem querer querendo.
Então, papai veio morar comigo, mas e a cama? O que fazer agora? Meu irmão, que morava com meus pais, ficou dormindo nessa cama, já que permaneceu na mesma casa após o falecimento de mamãe. Papai passou a morar comigo e, nas vezes que ia à casa dele, dormia nessa cama, apesar de não se sentir bem.
Três anos e sete meses depois do falecimento de mamãe, papai faleceu, em 2013. Meu irmão não quis ficar com a cama. “E agora? Quem ficará com ela?”, perguntei ao meu marido. “Nós” foi a sua resposta. Montamos uma casa para ser nosso refúgio de final de semana, colocamos nossa cama e começamos a viver intensamente nosso casamento, com alegrias e choros.
Acredito que a vida seja assim; temos que completar o ciclo, não podemos deixar lacunas, devemos expressar nossos sentimentos e viver intensamente cada momento.
Espero que uma das minhas filhas, Maria Clara e Ana Luiza, possa usufruir dessa cama; desejo bênçãos, e não maldição, como a matriarca do livro de Lygia Bojunga. Desejo que essa cama permaneça na família por várias gerações, que dure tanto quanto a cama citada por Lygia Bojunga em seu livro.
Refletindo sobre nossa prática como Educadoras e Educadores, não podemos nos esquecer de que nossos alunos irão passar por vários profissionais (como a cama), e se você não fechou seu ciclo com aquele aluno que mais precisou de você, um dia vocês irão se encontrar, mesmo que seja no banheiro de um aeroporto, como aconteceu comigo e uma ex-aluna (um dia eu conto).
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